DICAS DE LEITURA

O Nome da Rosa - Umberto Eco

Itália. 1327. O frei William de Baskerville recebe a missão de investigar a ocorrência de heresias em um mosteiro beneditino. Porém a morte de sete monges em sete dias, em circunstâncias insólitas, muda o rumo da investigação. Primeiro romance do autor, publicado em 1980 tornou-se um sucesso de vendas, fazendo com que o italiano, conceituado professor de semiótica, alcançasse prestigio internacional como romancista. Marcada pela ironia de Eco, a narrativa é repleta de mistérios com símbolos secretos e manuscritos codificados.

Estudos Feministas Por um Mundo Menos Machista - Aline Gostinsk, Caroline Bispo e Fernanda Martins

A obra Estudos Feministas por um Direito menos Machista retorna no seu terceiro volume enquanto mais um nó de resistência estabelecido entre vínculos de compromisso e responsabilidade feminista no mundo do Direito. Vem mais uma vez como reivindicação da consolidação e do reconhecimento dos espaços ocupados por mulheres no e do direito, realizada a partir de múltiplos olhares, em uma inspiração articulada em redes ? sem dúvida, variadas em sua subjetividade, mas com vistas a um ponto comum: a desconstrução de supostas verdades instituídas, monolíticas, binárias e lineares.


O Negro no Mundo dos Brancos - Florestan Fernandes

Estudando a situação do negro e do mulato na sociedade brasileira, vista a partir de São Paulo, Florestan Fernandes levanta os caminhos assumidos pelo preconceito, os seus disfarces e o processo de segregação racial, sem agravar ou atenuar o problema. Sua visão é de que o equilíbrio racial na sociedade brasileira 'procede do modo pelo qual os dois pólos se articulam com um mínimo de fricção', padrão de equilíbrio que é a própria base da desigualdade racial. O livro aborda ainda outros assuntos mais heterogêneos, como o significado das pesquisas sobre relações raciais, a presença do negro 'em nosso folclore e nos quadros da religião popular.

O Inferno de Gabriel - Sylvain Reynard

A salvação de um homem. O despertar da sexualidade de uma mulher Enigmático e sedutor, Gabriel Emerson é um renomado especialista em Dante. Durante o dia assume a fachada de um rigoroso professor universitário, mas à noite se entrega a uma desinibida vida de prazeres sem limites. O que ninguém sabe é que tanto sua máscara de frieza quanto sua extrema sensualidade na verdade escondem uma alma atormentada pelas feridas do passado. A inexplicável e profunda conexão que existe entre eles, Gabriel e Júlia, deixa o professor numa situação delicada, que colocará sua carreira em risco e o obrigará a enfrentar os fantasmas dos quais sempre tentou fugir. Primeiro livro de uma trilogia, O inferno de Gabriel explora com brilhantismo a sensualidade de uma paixão proibida.

Lavoura Arcaica - Raduan Nassar

Lavoura Arcaica é o primeiro romance escrito por Raduan Nassar, e narra a história de André, um jovem do meio rural arcaico que resolve abandonar sua numerosa família do interior para ir morar em uma pequena cidade (ainda no interior), fugindo da vida asfixiante da lavoura, da rigidez moral de seu pai, e de sua paixão incestuosa pela irmã Ana.[1] Nesse conflito de visões de mundo, que está no centro da (des)ordem da lavoura, se desdobram temporalidades que tensionam o existir do protagonista[2].

É por meio da perversão do discurso paterno, uma mistura entre os sermões árabes do Avô (falecido antes do iniciar da obra) e a imagética bíblica, que André intenta alcançar maneiras de se fazer sujeito nas fissuras do ordenamento patriarcal.[3] Na narração André "apresenta suas reminiscências de forma fragmentada, não sendo possível identificar o tempo da narrativa, bem como não se pode identificar o local onde se passa tal história"[4] Sendo assim, o romance trágico de Nassar trata da maneira em que sempre carregamos conosco, no nosso ser, as características herdadas do meio em que nascemos, em toda sua carga emotiva e contraditória concernente[5].

Meu Pé de Laranja Lima - José Maduro de Vasconcelos

Este livro retrata a história de um menino de seis anos chamado Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e numerosa. Sua mãe trabalhava numa fábrica e o pai estava desempregado. Passavam por muitas dificuldades, pelo que as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos e, por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmão mais novo, Luís.[3]

O meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos, conta as aventuras de Zezé, menino travesso que tem por melhor amigo um pé de laranja lima, a pequena árvore do quintal de sua casa. Nascido em uma família numerosa, Zezé é um garoto sensível e inteligente, que conquista os adultos pela generosidade e perspicácia.

A Pedra do Reino - Ariano Suassuna

O personagem-narrador, Quaderna, é preso em Taperoá por subversão, faz sua própria defesa perante o corregedor e, para tanto, relata a história de sua família, escrita na prisão. Declara-se descendente de legítimos reis brasileiros, castanhos e "cabras" da Pedra do Reino - sem relação com os "imperadores estrangeiros e falsificados da Casa de Bragança" - e conta o seu envolvimento com as luas e as desavenças políticas, literárias e filosóficas no seu reino.

Na época do seu lançamento, o livro foi considerado um marco da literatura nordestina, após o ciclo do romance regional de 1930. A obra foi adaptada para o cinema, o teatro e a televisão.[2]


Viagem ao Fim da Noite - Louis Ferdinand Céline

Foi o primeiro romance de Louis Ferdinand Celine. ... Como o próprio título sugere Viagem ao fim da noite” é um romance obscuro, com humor cínico onde o pessimismo em relação à natureza humana, as instituições sociais e à vida gera uma nova literatura ácida.

O romance acompanha Ferdinand Bardamu envolver-se com a I Guerra Mundial, a África Colonial e a América pós-I Guerra, onde ele trabalha na Ford Motor Company. Já na segunda parte do livro, ele retorna à França e se torna um médico atuante num subúrbio pobre - e ficcional - de Paris, chamado La Garenne-Rancy. Um dos aspectos notáveis da obra é a sátira à profissão de médico e à vocação para pesquisa científica.

Viagem ao Fim da Noite é um livro com nuances niilistas e uma misantropia selvagem e exultante, sempre combinados a um humor cínico. Céline demonstra diversas vezes um pessimismo acentuado a respeito da natureza humana, das instituições, da sociedade, da vida em geral.

Vidas Secas - Graciliano Ramos

Vidas Secas é um romance de Graciliano Ramos publicado em 1938. A obra faz parte da segunda fase do modernismo (geração de 1930).

O livro aborda a pobreza e as dificuldades da vida do retirante no sertão nordestino, narrando as fugas de Fabiano e da sua família da seca.

Fabiano, sua mulher e os filhos fogem da seca no sertão nordestino até encontrarem uma fazenda abandonada. Sem condições de continuar a viagem, eles se instalam nela. Poucos dias depois, a chuva chega ao sertão. O dono da fazenda aparece e Fabiano é contratado como vaqueiro.

Durante este período, Fabiano é preso, sua esposa Sinhá Vitória sonha com uma cama de amarração de couro, o menino mais velho pergunta sobre palavras e o menino mais novo tenta montar em um cabrito.

A vida de vaqueiro segue até que a próxima seca os expulsa novamente. A família deixa a fazenda e parte para o sul em busca de sobrevivência.

Os Miseráveis - Victor Hugo

Os miseráveis (no original Les Misérables) foi uma obra-prima publicada pelo autor francês Victor Hugo no ano de 1862. Celebrado como um clássico que venceu o tempo, o texto transcendeu as páginas do livro e foi adaptado inúmeras vezes para o cinema e para o teatro.

A história é passada na França durante o século XIX, os cenários são descritos com extrema riqueza de detalhes. O protagonista, Jean Valjean, é um homem comum que se vê obrigado a alimentar a sua família faminta e, para tanto, rouba um pão da vitrine de uma padaria. O jovem é condenado a cinco anos de prisão por furto e arrombamento.

O passado do rapaz era trágico: Jean ficou órfão de pai e de mãe quando ainda era criança, tendo sido criado por uma irmã mais velha que já tinha sete filhos. Assim que a irmã fica viúva, o irmão torna-se o arrimo da família.

Os Maias - Eça de Queiroz

Os Maias é uma das obras mais conhecidas do escritor português Eça de Queiroz, publicado pela Livraria Lello & Irmão no Porto, em 1888. A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última com a história de amor entre Carlos da Maia e Maria Eduarda.[1]

Tudo começa com a descrição da casa – “O Ramalhete” - Lisboa, mas que nada tem de fresco ou de campestre. O nome vem-lhe de um painel de azulejos com um ramo de girassóis, colocado onde deveria estar a pedra de armas. Afonso da Maia, senhor da casa, casou-se com Maria Eduarda Runa e deste casamento resultou apenas um filho - Pedro da Maia. Pedro da Maia, que teve uma educação tipicamente romântica, era muito ligado à mãe e após a sua morte ficou inconsolável, tendo só recuperado quando conheceu uma mulher chamada Maria Monforte, com quem casou, apesar de Afonso não concordar. Deste casamento resultaram dois filhos: Carlos Eduardo e Maria Eduarda. Algum tempo depois, Maria Monforte apaixona-se por Tancredo (um príncipe napolitano, italiano que Pedro fere acidentalmente num acidente de caça e acolhe em sua casa) e foge com ele para Itália, levando consigo a filha, Maria Eduarda. Quando sabe disto, Pedro, destroçado, vai com Carlos para casa do pai, Afonso, onde comete suicídio. Carlos fica na casa do avô, onde é educado à inglesa (tal como Afonso gostaria que Pedro tivesse sido criado).

Bagagem - Adélia Prado

BAGAGEM, primeiro livro de Adélia Prado, mostra em suas páginas o talento que faria da escritora uma das mais aclamadas poetisas da literatura brasileira, com um estilo que contrasta a leveza das palavras com a força dos sentimentos.

Bagagem” é o livro de estreia da escritora cearense Adélia Prado e foi publicado em 1976 sob recomendação do grande poeta Carlos Drummond de Andrade. A obra é dividia em quatro grandes seções: a primeira e maior delas é “O modo poético”, que, como o próprio nome diz, tem diversos poemas onde a principal preocupação é a definição da linguagem, do fazer poético e também de buscar e definir o papel da autora como mulher e poetisa; em seguida tem-se “Um jeito e amor”, com grandes poemas amorosos; a terceira e quarta seções são chamadas “A sarça ardente” e divididas em parte 1 e 2, e trazem poemas cuja temática básica é a memória. Por fim, há uma quinta parte, “Alfândega”, que é composta por somente um poema homônimo.

Cem Anos de Solidão - Gabriel García Márquez

Cem anos de solidão narra a história da fictícia cidade de Macondo e a ascensão e queda de seus fundadores, a família Buendía. ... A verdade é que ninguém – nem o próprio García Márquez – parece capaz de lembrar o dia, a semana ou mês em que foi escrita a primeira frase de Cem anos de solidão.

Considerado um dos melhores livros de literatura latina já escritos, sua história passa-se numa aldeia fictícia e remota na América Latina chamada Macondo. Esta pequena povoação foi fundada pela família Buendía – Iguarána.

A primeira geração desta família peculiar é formada por José Arcadio Buendía e Úrsula Iguarán. Este casal teve três filhos: José Arcadio, que era um rapaz forte, viril e trabalhador; Aureliano, que contrasta interiormente com o irmão mais velho no sentido em que era filosófico, calmo e terrivelmente introvertido; e por fim, Amaranta, a típica dona de casa de uma família de classe média do século XIX. A estes, juntar-se-á Rebeca, que foi enviada da antiga aldeia de José Arcadio e Ursula, sem pai nem mãe.

A história desenrola-se à volta desta geração e dos seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula (que viveu entre 115 e 122 anos).


O Poder de dar a volta por cima - Edgar Ueda

Você vai fracassar. Ou já fracassou. Em algum momento, em alguma situação ou até mesmo em mais de um, mas o que você irá fazer com esta adversidade? Vai desistir, sentir pena de si mesmo, quem sabe até mesmo pensar, por que isto tinha que acontecer justo com você? Ou você irá levantar, fazer um plano e voltar para a batalha, com mais experiência, mais maturidade e com muito mais conhecimento?

As cicatrizes que você conseguir ao longo desta luta irão deixá-lo ainda mais forte, belo e valoroso! Em 'Kintsugi, O poder de dar a volta por cima', Edgar Ueda, empresário, investidor e palestrante, apresenta o método TurnAround baseado na filosofia milenar que descobriu no Japão e que transformou a sua vida.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

O Pequeno Príncipe é uma obra literária do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, que conta a história da amizade entre um homem frustrado por ninguém compreender os seus desenhos, com um principezinho que habita um asteroide no espaço.

O título original é Le Petit Prince, e o livro foi publicado pela primeira vez em 1943, nos Estados Unidos.

Esta obra é marcada pelo seu alto teor filosófico e poético, mesmo sendo considerada a princípio uma literatura para crianças.

O autor do livro é o personagem principal da história, que assume também o papel de narrador, contando sobre o fatídico dia em que o seu avião teria caído no meio do deserto do Saara. Lá, o personagem principal adormece e, ao acordar, se depara com o Pequeno Príncipe, que pede para que ele desenhe um cordeiro numa folha de papel.

O protagonista é frustrado em relação aos seus desenhos, pois nunca ninguém conseguia interpretar as suas artes da forma correta. Ao longo da história, o Pequeno Príncipe vai narrando as suas aventuras para o protagonista.


Memorias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis

Publicado em 1881, inaugurou o Realismo no Brasil.

T rata-se de uma narrativa feita em primeira pessoa, com o inusitado de o narrador já ter morrido quando começou a escrever. Narra-se, de maneira breve, a infância do protagonista.

São contados os diversos amores de Brás Cubas, protagonista da história. Descreve-se a vida adulta de Cubas, suas diversas tentativas de trabalho e de invenção (tal qual o emplasto).

Por fim, o narrador descreve sua vida como um conjunto de negativas que acabam com um único saldo positivo: “Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria".

Ensaio Sobre a Cegueira - José Saramago

Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única.

Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".

A Revolução dos Bichos - George Orwell

A Revolução dos Bichos, de George Orwell, se passa numa granja liderada, inicialmente, pelo Sr. Jones. Porém, insatisfeitos com a dominação e exploração e liderados pelo Porco Major, os animais decidem fazer uma revolução. ... Dessa forma, os porcos aprenderam a ler e escrever e tornam-se os líderes da granja.

Animal Farm (traduzido para o português do Brasil como A Revolução dos Bichos e para o português de Portugal como A Quinta dos Animais ou O Triunfo dos Porcos) é uma fábula distópica do escritor inglês George Orwell.

Orwell tece uma crítica à Stalin através de personagens que são animais, trata-se, portanto, de um livro alegórico escrito e publicado durante a Segunda Guerra Mundial que possui um forte caráter questionador.

O trabalho é considerado uma obra-prima do autor e chegou a ser adaptado para o audiovisual duas vezes. A revista Time elegeu Animal Farm como uma das cem melhores obras de língua inglesa publicadas entre 1923 e 2005.

Bisa Bia, Bisa Bel - Ana Maria Machado

Publicado em 1981, o livro surgiu do desejo da autora de falar sobre os seus avós para os seus filhos. A protagonista é uma menina comum que, durante uma das arrumações da mãe, encontra um retrato da Bisa Bia ainda criança.

A menina não teve a oportunidade de conhecer a bisavó Beatriz, que descobriu apenas pela fotografia. Encantada com a imagem, a garota resolve pedir a fotografia emprestada para a mãe:

A obra infantil de Ana Maria Machado gira em torno da memória e ensina as novas gerações a olharem e a conviverem com o passado da família.

O gesto de investigar a genealogia da família diz também respeito a construção da própria identidade da menina. Bisa Bia, Bisa Bel convida o leitor a refletir sobre as origens da família, investigando antepassados com quem não teve a chance de conviver.

Chapeuzinho Amarelo - Chico Buarque

A protagonista da história de Chico Buarque ilustrada por Ziraldo é uma menina que basicamente tem medo de tudo.

Chamada de Chapeuzinho amarelo (uma referência ao conto dos irmãos Grimm), a garota temia as situações mais comuns no universo das crianças: cair, se machucar, sentir uma indisposição qualquer.

Ela também possuía pavor de animais, de trovão, até de dizer coisas tinha medo (pela possibilidade de se engasgar). Estagnada e paralisada diante dos seus pânicos, o medo acabava tornando a sua rotina extremamente limitadora.

A história contada por Chico Buarque encoraja as crianças a enfrentarem os seus medos particulares e as empodera estimulando-as a seguir em frente, apesar dos seus maiores temores.

Reinações de Narizinho - Monteiro Lobato

Quem não se lembra das histórias passadas no sítio do Picapau Amarelo? Reinações de Narizinho, lançado em 1931, tem como pano de fundo um sítio que realmente existiu, situado no interior de São Paulo.

O cenário escolhido por Monteiro Lobato serviu de ambiente para personagens inesquecíveis como a Dona Benta, a Tia Nastácia, a Emília e o Pedrinho.

O objetivo maior do autor aqui era fazer com que as crianças de fato mergulhassem na história e se divertissem. Lobato estava preocupado com a fruição e tinha o desejo de transformar a leitura em um hábito prazeroso e cotidiano dos pequenos.

O escritor apresenta para as crianças lendas brasileiras e as estimula a viver nesse mundo paralelo. O autor também usa o espaço do livro para valorizar a cultura nacional, motivando os jovens desde cedo a conhecerem mais as nossas raízes.